segunda-feira, 31 de agosto de 2009

CRISE ESTRUTURAL

Mais uma vez o Supremo Tribunal Federal exibe sua comandita. O fementido Gilmar Mendes, maestro de sofismas e chicanas, regeu o inesquecível espetáculo de salvar o “compadre” Palocci e afundar o simples comparsa Jorge Mattoso. Outros cinco “patifes ilustres”, sem pudor nem remorso, capachos do rábula chefe, seguiram as tecnicalidades malandras do presidente do STF e fizeram seu o discurso do cinismo e do acanalhamento. Apenas Carmen Lúcia, Carlos Ayres Britto, Marco Aurélio de Mello, e Celso de Mello fizeram a salvaguarda da honra nacional conspurcada pelos quadrilheiros institucionais.
A Câmara Federal ainda é a mesma que produziu os anôes do orçamento e em que as disputas para quem consegue fatia significativa do bolo nacional e arranja apoio político e lobbies empresariais para ”seu pedaço”, melhor põe seu nome em destaque. Gigantes e anões trabalham febrilmente pelas empresas e suas obras públicas, agora trucadas por Lula no PAC, Não é por acaso que o nobre cavaleiro-ladrão de Minas Gerais foi absolvido pela canalha de iguais em ética e estética.
O Senado, na sua vez, tem sido palco de crimes comuns e institucionais apoiados no concerto dos seus delinqüentes políticos. Às escâncaras: Sarnei e a Mesa do Senado transformaram a instituição em um bordel onde se negociam a concussão, o ócio e o gozo. E, por incrível que pareça, bandoleiros e esquerdistas funambulescos se amontoam no apoio à empreitada como se uma democracia popular tivesse ali sua fonte eleitoral: Sarney é intocável; está acima de julgamentos.
Diante da crise institucional, o que podemos fazer? Exigir o fechamento imediato do Legislativo e do Judiciário? Então nomear Lula pai da pátria? E o Pré-Sal será o distribuidor de rendas do Brasil? Bem... com a esquerda à direita e a direita (econômica) no governo, oremos.

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