domingo, 28 de dezembro de 2008

TERRORISMO COLONIAL

A besta nacional-socialista rediviva em Israel deu mais uma demonstração do seu colonialismo-étnico-militarista. (O nacional-socialismo germânico, ou nazismo, foi doutrina de tendências raciais e militaristas como refundação do movimento social de Estado sob a economia monopolista e demandas exasperadas de produção, emprego e mercado.) Despido de legitimidade na ocupação de terras árabes, o governo israelense ainda quer passar ao mundo a imagem de “vítima do terrorismo árabe-islâmico”, servindo-se do controle norte-americano das redes da informação mistificada.
O ataque de hoje (27-12-08) contra a população palestina na Faixa de Gaza, conquanto terrorista e em grandes dimensões, é somente mais um episódio brutal do confisco de terras palestinas com objetivo de expansão desse enclave sionista-imperialista ‑ autorizado e garantido pelos Estados Unidos da América no Conselho de Segurança da ONU.
A “lebensraum” (direito “alemão” de expandir fronteiras) judia, que adotou o nome bíblico de “a Grande Sion”, emula, com o Estado israelense, a “realpolityk” de Adolph Hitler e acaba com as justificações ideológicas de que os judeus representam o “estado de direito democrático” no Oriente-Médio e a “própria cultura ocidental” contemporânea no Levante.
Esse enclave israelense na Palestina foi o resultado da “realpolityk” das grandes potências do Pós-Guerra, tendo como justificação nosso débito para com os judeus por mais de cem anos de anti-semitismo europeu, com seus processos, discriminações e pogroms. Todavia, o “concerto internacional” devia tanto aos residentes semitas-palestinos quanto aos semitas-judeus, com a diferença de que a terra Palestina era um convívio nacional, multicultural étnico-religioso, então ocupado pelo colonialismo britânico-francês. A “justiça salomônica” da ONU rachou o projeto nacional palestino e entregou ao poder armado sionista a área central da artificialidade de seus territórios.
A canalha isralense com apoio do militarismo norte-americano procura inverter esses fatos: a legitimidade de propriedade da terra é palestina, a posse armada é judia. As ações legítimas palestinas e árabes contra as forças coloniais de usurpação é daí acusada de terrorista; e o terrorismo nazista de Israel, de “represália civilizadora”.
O governo brasileiro curvou-se ao “statu quo”, isto é, a legitimidade e o direito palestino foram ignorados e sobrelevada a diplomacia com Israel e seus patronos. Lula e Amorim podiam deixar a boca fechada, pra não exibir essa estúpida subserviência ao imperialismo e seus manipanços.

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