quinta-feira, 25 de junho de 2009

QUEM LHE VIU A CARA ATURDIDA MAS JÁ NÃO CONSPÍCUA

Assumiu convicção e não mais passar de tolo ao se envolver em julgamentos de caráter mais do que de atitudes e disposições de classe que conformam a política. Aquele varão era afinal José Sarney, decantado institucionalizador do processo de “redemocratização” que vem aos tropeços desde 1988 embaindo as classes subalternas brasileiras.
Aquela cara moldada ao singular é do mais antigo feitor de sesmarias, senhor de terras e poderes mal-havidos desde os primórdios da República dos Terratenientes, em que o estalão militar para garantir-se influência e poder se associou à decadência patrimonialista da aristocracia de segunda classe que dividiu e dilapidou o Brasil pós-colonial.
O biltre, o pilantra, o “patife ilustre” com que o distinguiu a política brasileira de 1936 a 1964 e daquele ano até 1986 tem sido uma “garantia democrática” de que seremos a “herança da terra” e da violência social de classe sob as guardas do liberalismo- conservador; agora em aliança com o “populismo de esquerda” vestido de capitalismo social para todas as as garantias da estabilidade econômico-política.
A cara aturtdida era porque alguém se atrevera a denunciar-lhe a corrupção deslavada no condomínio do Senado da República.: Foi, era, é, responsável pela corrupção institucional das nomeações e concursos irregulares no Senado da República, Como em todas os importantes aliciamentos de corrupção e votos nas cortes superiores do País, do Superior Tribunal de Justiça ao Tribunal Superior Eleitoral e destes ao cerne do poder institucional, o Supremo Tribunal Institucional. Entre eles, a defesa “mercenária” das imputações feitas a Roberto Requião de Mello e Silca, que se deve, ao mínimo, o bejja-mão publico.
Nada acontecerá a José Sarney, Gilmar Mendes, Fernando-Henrique Collor de Melllo, Pedro Mallan e consócios. Afinal, essa é a República em busca do destino dos incluídos e dos trabalhadores organizados sob o novo peleguismo políticos.

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