sábado, 17 de janeiro de 2009

A BESTA NAZISTA DO APOCALIPSE

Tenho amigos judeus, em cujo “remanso de Abraão” (mesmo que tenham outra fé) encontro convívio e tolerância à minha estimação e assomos de “sabedoria”. Dos íntimos, compareço à casa dos Kuckzynski, esporadicamente vejo os Jugend, e tenho saudades do ativista social Jacó Blum e de minha namorada Anita Galanternik que desceram para depois galgar e permanecer na memória. Com outros tantos sempre tive boas relações de respeito mútuo e feliz coexistência. O nazi-sionismo de Israel nos desafia, insidiosamente.
Feita esta preliminar, lamento dizer que se esse respeito mútuo contempla virtudes morais e valores sociais e de cidadania -- profissionais e civis --, nem sempre se inteiram por falta de cobranças nos débitos de nossas atitudes e condutas. Sabemos, no entanto, que é necessário não estreitar o espaço das idiossincrasias e não vasculhar o viver íntimo dos amigos e conviventes. E talvez isso nos leve a diferenças de expectativas etnoculturais.
O nacionalismo sionista atraiu todas as atenções democráticas, e particularmente social-trabalhistas, para seu projeto de defesa preventiva da etnia judaica contra o holocausto etnopolítico -- este, a seu modo, resultante da realpolityk capitalista-imperialista-anexacionista germânica (lebensraun ou fome de terras) com seu ideário de expansão-exploração-opressão das classes trabalhadoras de seu próprio país, mas especialmente das regiões européias conquistadas. Isso com o fito de reorganizar toda aquela sociedade de classes sob a égide doutrinária do etnocracismo (ou governo dos eleitos, da “raça melhor”, dos mais fortes porque inspirados em sua “missão secular”). Agora, o nazi-sionismo trai aqueles que dizia defender e os expõe à condição de conquistar, como usurpadores nacional-socialistas (nazistas), terrenos e territórios ocupados por palestinos; impondo à região uma política colonialista de usurpação e anexação territorial, recolocando os judeus (todos os judeus e não só a canalha sionista dos facínoras Ben Gurion, Golda Meir, Ytzchak Rabin, Shimon Peres, Menachen Begin, Ytzchak Shamir, Benjamin Netanyahu, Ariel Sharon, Ehud Barak, Ehud Ohmer, etc.) como causa nos efeitos do preconceito anti-semita que recrudesce e se entremeia aos “fundamentalismos” etnopolíticos -- islamismo e judaísmo radicais entre eles.
A mistura explosiva dos fundamentalismos -- judaístas, hinduístas, islâmicos, ortodoxos, cristãos (nestes, particularmente do lumpensinato cultural-social: puritanos, testemunhais, renovados, evangélicos, assembleístas, batistas e carismáticos da fé, etc.) -- com o nacionalismo armado (ou o nacional-socialismo tipo alemão, italiano ou sionista) resulta numa “política realista” ou realpolityk na esteira do Apocalipse, ou em sua antecipada hecatombe: O holocausto palestino às armas da horda nazi-sionista de Israel é a infâmia humana da vez.
Recebo informações e correspondências que confirmam: dos “semitas”, os judeus em geral não são os responsáveis pelos pogroms e razias sionistas na Palestina, porém os cidadãos de Israel estão tendo que enfrentar diariamente o poder nazi-sionista, seus sócios capitalistas e a escória humana dos abutres de Javé que se imitem no poder da terra e do céu, das idéias e da política, saqueando tudo em nome de Jeová e sua “tradição”. “The Guardian” publica um rol de 40 professores e cientistas judeus da Inglaterra, exigindo medidas do governo inglês de boicote ao regime sionista de apartheid na Palestina e posicionamento oficial contra o militarismo-colonialista do Estado nazi-sionista israelense.

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