segunda-feira, 18 de agosto de 2008

ALGUMA COISA COM SAL?

De repente, Luiz Inácio decidiu uma reversão: o petróleo já não era nosso porque a Petrobrás vinha sendo privatizada, privatizou-se; e ele então anuncia recriar uma Petrobrás Pré-Sal em nome do povo brasileiro. Esse anúncio afinal seria um prenúncio de “uma virada final” nas parcerias governo/empresas (ditas público/privadas), e no “empreendedorismo na Amazônia e expropriação de reservas naturais: vegetais e minerais? E então não mais continuaremos as privatizações de bens e serviços públicos? Ora viva então!
Podemos então acreditar que as rodovias e ferrovias retornarão à propriedade social como serviços públicos administrados pelo poder público. Aquelas concessões lesivas ao interesse público ou fraudulentas na sua alienação e formatação serão revistas apesar dos arreganhos do Demo? Ou dos ladrares e ganidos do Artur Virgílio, José Agripino Maia, Tasso Gereissati, do manipanço do Piauí e do cachorro vinagre dos pampas?
Devemos esperar que a Vale do Rio Doce, a Rede Ferroviária Federal e as rodovias e ferrovias voltem a seus donos reais, o famoso povo brasileiro? Evoé Baco!, o neoliberalismo pode estar moribundo, pelo menos neste governo! Desde é claro que seja feita a reforma agrária e a tributação das grandes fortunas e primacialmente extinto o superávit primário, que é a maior afronta à nacionalidade carente; e defenestrados o Henrique Meirelles das finanças globais e o Reynhold Stephanes da agiotagem agronegocial com ativos presentes e especulativos futuros às custas do País. E assim a política econômica seja uma economia-política quase-nacional, capitalista um tanto-globalizada porém com progressiva e certa autodeterminação dos nacionais daqui da terra.
Gritemos em uníssono: Apesar do sal da terra, o pré-sal é nosso! Bem... Será.

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