sexta-feira, 15 de agosto de 2008

GUERRA INTRIGANTE RELEMBRA GUERRA FRIA

Qualquer Pedro Bial, Diogo Mainard ou Bóris Casoy também são seres humanos. Por isso reajo contra as tentativas naturais de denunciar sua ideologia, a que têm inegável direito. Apenas seus pensamentos e ideologizações devem ser vistos e avaliados como doentias expressões da sua sujeição e mísera sabujice recebidas por clisteres em pacotes de “pensamentos politicamente corretos”, administrados pelos interesse dos patrões donos de veículos de comunicação.
E como é preciso pensar grande: esse “pensamento politicamente correto” é produzido, engarrafado e distribuído pelas agências de notícias de Washington‑Wall Street, Londres, Berlin‑Frankfurt e Paris que fazem a mixagem da intelligentsia imperialista com as informações ao dia, clivadas depois pela imprensa multinacional. Os Biais, Mainards e Casoys são meras antenas parabólicas do sistema global.
Eles lá e nós aqui; eles cortejando a intelligentsia a serviço do poder econômico; nós consumidores culturais da sociedade do espetáculo em que eles manipulam fatos, e da informação que eles subvertem e malversam. Ai dos ególatras e déspotas da informação; os deuses se haverão de vingar dessas infâmias (Praza aos infernos!).
Não caberia sangrar-se em saúde com tais pelegos da imprensa (ou de qualquer atividade profissional em que a corrida ao ouro numa concorrência abaixo da ética social faz modelos) porque material de estrebaria é menos importante do que cavaleiro ou cavalo; mas eles não são placebos pois podem disseminar viroses; já que atacam pelo ar.
Sua última virulência se fixa nas Olimpíadas de Pequim: temos de ouvir qualquer dessas bestas expender considerações políticas e sociológicas sobre a “democracia de Bush” e a “contra-democracia de Jintao”. E até mesmo fazem crítica da dublagem de cantores e “denunciam” a fantasia pirotécnica que para a estética deles tinha que ser original de Hollywood. É bem verdade que conhecemos esses escribas e fariseus, o que escrevem e a que servem, mas eles não se estão aí “no topo desta democracia”

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