sábado, 9 de agosto de 2008

DEALBAR

Mandei minha cambona
adispondo-le as águas tantas
em demorado brasido,
que é como se esferve mateado.
Porungo mais curtido de conversa
sem terminação que de erva
na folha tosta com gramíneos,
já cancheada al saber do pó;
nos recuantes na madrugada...
E o paladar então travado
vai recortando solito à calma
pensar a solidão do mundo,
na surta coité da memória.
Temperança fragária sorvendo
o verde esconso da minha vida.
J.L.Gaspar

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